quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Resenha: Príncipe Sombrio

‘’Veri olem piros, ekäm – Que o sangue seja vermelho, meu irmão. ’’


Passei alguns dias com o ‘’Príncipe Sombrio’’, saga ‘’Os Cárpatos’’ da Autora romancista Christine Feehan. Ganhei o livro junto com o oitavo livro da ‘’Irmandade da Adaga Negra’’, que é uma série que eu amo e julguei seguir o mesmo estilo, porem ‘’Príncipe Sombrio’’ trás diversos componentes semelhantes a Irmandade, podendo soar como uma’’ cópia piorada’’.
Mas calma querida leitora, o livro não é ruim apenas quem for ler achando que vai encontrar os guerreiros da Irmandade vai se decepcionar.

 Os Cárpatos são uma raça em com características como: vivem de sangue humano e não podem ser expostos ao sol, dormem durante o dia e caçam a noite.
 Vampiros??! Não!

Eles dormem enterrados em baixo da terra e tiram cura e nutrientes da natureza, conversam com animais e podem se transformar em bichos, névoas, dragões, tudo que esteja ligado com elementos (achei demais essas características).

Vampiros nesse mundo são descritos como mortos-vivos que quando matam sentem um frenesi, escravizam humanos e tornam-se renegados e são caçados pelos ‘’Cárpatos’’ (Um pouco RPG, não?).

Os Cárpatos (que não são vampiros!!) por sua vez são uma raça em extinção e não havendo mulheres para dar continuidade a raça, vivem nem mundo triste, sem sentir e enxergam tudo em branco e cinza. Eles somente voltam a sentir e enxergar em cores quando encontram suas verdades companheiras, aquelas que iram trazer a luz a sua vida. O primeiro livro gira em torno de ‘’Príncipe sombrio’’ Mikhail Dubrinksy, que encontra sua verdadeira mulher na pequenina – csitri – Raven, ele tem que ligar com sua paixão, descobrir quem esta matando os seus e ainda governar uma espécie.

Mikhail é um bom personagem, forte, sexy, dominador e ciumento. Já ouviram essa descrição? Previsível! Eu poderia estar falando de todos os guerreiros da Irmandade ou do Sr Grey (desapega Paula!). HAHA. Enfim, ele trás aquele perfil do macho alfa/controlador/bonitão. Eu gostei dele, mas não amei!

A Raven por outro lado eu odiei, nossa que personagem chatinha e irritante, sim ela é a esperança da espécie, a alma gemia de Mikhail e tudo o mais!
Porem é insuportável! 

Para não dizer que foi uma leitura sem personagens espetaculares, entre os secundários esta um homem chamado Gregori, esse minha gente, é um personagem na linha dos melhores, não aparece muito, mas quando aparece rouba a cena, irmão de Mikhail é um curandeiro Cárpato e leva a vida como caçador de vampiros. Eu o amei! Irônico, gentil e com atitude me ganhou no primeiro suspiro!

Eu gostei muito das características e das lendas do povo Cárpato, é uma história que chama atenção e reconheci como se fosse uma bela junção de lendas, um pouquinho de Drácula, um pezinho em True Blood e uma ‘’perna’’ na Irmandade. É um bom livro e é um romance antigo, escrito na casa dos anos 90 e reeditado recentemente.

Eu Odiei a edição, tem uma grande quantidade de erros de tradução, de concordância, troca de palavras que influenciam no significado e um grave problema de travessões. Judiaram do livro. A editora Universo do livro é a mesma da ‘’Saga Irmandade da Adaga Negra’’(que não encontrei esse tipo de erro) ,o livro deveria passar por uma revisão urgente, pois prejudica partes da história e tira um pouco de seu brilho. A capa por outro lado é linda e muito chamativa, esse livro não estava na linha lista de prioridades, mas essa capa ‘’pede para ser lida’’. Não é mulherada?

É um livro adulto que não gostei das cenas de sexo, achei repetitivas e algumas desnecessárias.
Porem no geral a história por ser boa vale apena ser lida. Agora estou na espera do livro da Saga que terá como protagonista Gregori.

’ köd alte häN: Que a sombra os leve.’’

“Ainnak enyem: Minha para sempre.”


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