Resenha:
Príncipe Sombrio
‘’Veri
olem piros, ekäm – Que o sangue seja vermelho, meu irmão. ’’
Passei
alguns dias com o ‘’Príncipe Sombrio’’, saga ‘’Os Cárpatos’’ da Autora
romancista Christine Feehan. Ganhei o livro junto com o oitavo livro da ‘’Irmandade
da Adaga Negra’’, que é uma série que eu amo e julguei seguir o mesmo estilo,
porem ‘’Príncipe Sombrio’’ trás diversos componentes semelhantes a Irmandade,
podendo soar como uma’’ cópia piorada’’.
Mas
calma querida leitora, o livro não é ruim apenas quem for ler achando que vai
encontrar os guerreiros da Irmandade vai se decepcionar.
Os Cárpatos são uma raça em com características
como: vivem de sangue humano e não podem ser expostos ao sol, dormem durante o
dia e caçam a noite.
Vampiros??! Não!
Eles
dormem enterrados em baixo da terra e tiram cura e nutrientes da natureza,
conversam com animais e podem se transformar em bichos, névoas, dragões, tudo
que esteja ligado com elementos (achei demais essas características).
Vampiros
nesse mundo são descritos como mortos-vivos que quando matam sentem um frenesi,
escravizam humanos e tornam-se renegados e são caçados pelos ‘’Cárpatos’’ (Um
pouco RPG, não?).
Os
Cárpatos (que não são vampiros!!) por sua vez são uma raça em extinção e não
havendo mulheres para dar continuidade a raça, vivem nem mundo triste, sem sentir
e enxergam tudo em branco e cinza. Eles somente voltam a sentir e enxergar em
cores quando encontram suas verdades companheiras, aquelas que iram trazer a
luz a sua vida. O primeiro livro gira em torno de ‘’Príncipe sombrio’’ Mikhail
Dubrinksy, que encontra sua verdadeira mulher na pequenina – csitri – Raven,
ele tem que ligar com sua paixão, descobrir quem esta matando os seus e ainda
governar uma espécie.
Mikhail
é um bom personagem, forte, sexy, dominador e ciumento. Já ouviram essa
descrição? Previsível! Eu poderia estar falando de todos os guerreiros da
Irmandade ou do Sr Grey (desapega Paula!). HAHA. Enfim, ele trás aquele perfil
do macho alfa/controlador/bonitão. Eu gostei dele, mas não amei!
A
Raven por outro lado eu odiei, nossa que personagem chatinha e irritante, sim
ela é a esperança da espécie, a alma gemia de Mikhail e tudo o mais!
Porem
é insuportável!
Para
não dizer que foi uma leitura sem personagens espetaculares, entre os secundários
esta um homem chamado Gregori, esse minha gente, é um personagem na linha dos
melhores, não aparece muito, mas quando aparece rouba a cena, irmão de Mikhail
é um curandeiro Cárpato e leva a vida como caçador de vampiros. Eu o amei! Irônico,
gentil e com atitude me ganhou no primeiro suspiro!
Eu
gostei muito das características e das lendas do povo Cárpato, é uma história
que chama atenção e reconheci como se fosse uma bela junção de lendas, um
pouquinho de Drácula, um pezinho em True Blood e uma ‘’perna’’ na Irmandade. É um
bom livro e é um romance antigo, escrito na casa dos anos 90 e reeditado recentemente.
Eu
Odiei a edição, tem uma grande quantidade de erros de tradução, de concordância,
troca de palavras que influenciam no significado e um grave problema de
travessões. Judiaram do livro. A editora Universo do livro é a mesma da ‘’Saga
Irmandade da Adaga Negra’’(que não encontrei esse tipo de erro) ,o livro
deveria passar por uma revisão urgente, pois prejudica partes da história e
tira um pouco de seu brilho. A capa por outro lado é linda e muito chamativa,
esse livro não estava na linha lista de prioridades, mas essa capa ‘’pede para
ser lida’’. Não é mulherada?
É
um livro adulto que não gostei das cenas de sexo, achei repetitivas e algumas
desnecessárias.
Porem
no geral a história por ser boa vale apena ser lida. Agora estou na espera do
livro da Saga que terá como protagonista Gregori.
‘’
köd alte häN: Que a sombra os leve.’’
“Ainnak
enyem: Minha para sempre.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário